quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Aristóteles, por Battista Mondin

- Nasceu em 384 a.C. em Estagira, na Trácia, e por isso chamado o Estagirita;

- Discípulo de Platão: entrou na Academia com 17 anos e lá permaneceu por 20;

- Preceptor de Soberanos: 347-336. Em 342 tornou-se preceptor de Alexandre Magno até este ser elevado ao trono. Neste período desenvolveu seu sistema e escreveu uma parte da Metafísica;

- Fundador da Escola Peripatética: 335-322. "Peripatética" porque ele dava preleções num corredor (perípatos) do Liceu. Dedicava-se ao estudo das ciências naturais. Morreu em 322 a.C.

- Obras filosóficas: Metafísica (14 livros), Física (8 livros), Ética a Nicômaco (10 livros), a Política (8 livros), Da Alma (3 livros), Da  geração e da corrupção (2 livros), a Poética (1 livro, incompleto);


- Andrônico de Rodes, depois de organizar a coleção de física, se deparou com um grupo de livros sem nome, que chamou: "os livros que vêm depois da física" (meta tá physiká)

- A Metafísica se inicia com a frase: "Todos os homens têm naturalmente o desejo de conhecer"; "é a ciência que estuda o ser e as propriedades do ser, enquanto tal";

- A física estuda o ser móvel (sujeito à mudança), a matemática, o ser imóvel (de ordem material), a metafísica estuda o ser imóvel de ordem imaterial;

- Ao passo que estuda o ser imaterial, imóvel e, portanto, divino, a metafísica pode denominar-se também "teologia".

sábado, 21 de março de 2020

Eucaristia: O alimento da Verdade

"O alimento da Verdade", são estas as palavras que resumem o segundo parágrafo da Exortação Apóstolica Sacramentum Caritatis, do Papa Bento XVI. 
Em tempos como os que vivemos, em que o povo se encontra impedido de participar presencialmente das Santas Missas em muitas dioceses mundo afora, textos como este nos ajudam a manter a chama do fervor eucarístico acesa em nossos corações, e nos suscitam aquela "fome" da Eucaristia, mencionada em outro contexto por São João Paulo II, na Ecclesia de Eucharistia.

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Eis o texto: 
"O alimento da verdade
2. No sacramento do altar, o Senhor vem ao encontro do homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1, 27), fazendo-Se seu companheiro de viagem. Com efeito, neste sacramento, Jesus torna-Se alimento para o homem, faminto de verdade e de liberdade. Uma vez que só a verdade nos pode tornar verdadeiramente livres (Jo 8, 36), Cristo faz-Se alimento de Verdade para nós. Com agudo conhecimento da realidade humana, Santo Agostinho pôs em evidência como o homem se move espontaneamente, e não constrangido, quando encontra algo que o atrai e nele suscita desejo. Perguntando-se ele, uma vez, sobre o que poderia em última análise mover o homem no seu íntimo, o santo bispo exclama: « Que pode a alma desejar mais ardentemente do que a verdade? » (2) De facto, todo o homem traz dentro de si o desejo insuprimível da verdade última e definitiva. Por isso, o Senhor Jesus, « caminho, verdade e vida » (Jo 14, 6), dirige-Se ao coração anelante do homem que se sente peregrino e sedento, ao coração que suspira pela fonte da vida, ao coração mendigo da Verdade. Com efeito, Jesus Cristo é a Verdade feita Pessoa, que atrai a Si o mundo. « Jesus é a estrela polar da liberdade humana: esta, sem Ele, perde a sua orientação, porque, sem o conhecimento da verdade, a liberdade desvirtua-se, isola-se e reduz-se a estéril arbítrio. Com Ele, a liberdade volta a encontrar-se a si mesma ».(3) No sacramento da Eucaristia, Jesus mostra-nos de modo particular a verdade do amor, que é a própria essência de Deus. Esta é a verdade evangélica que interessa a todo o homem e ao homem todo. Por isso a Igreja, que encontra na Eucaristia o seu centro vital, esforça-se constantemente por anunciar a todos, em tempo propício e fora dele (opportune, importune: cf. 2 Tm 4, 2), que Deus é amor.(4) Exactamente porque Cristo Se fez alimento de Verdade para nós, a Igreja dirige-se ao homem convidando-o a acolher livremente o dom de Deus."

(Continue lendo a Exortação aqui)

Para aumentar ainda mais o enlevo eucarístico, deixo aqui estas imagens belíssimas de uma vigília na Praça de São Pedro em 2013, com a presença do Santo Padre, o Papa Francisco, acompanhadas do Adoro Te Devote:


(de: PapalMusic)

sexta-feira, 20 de março de 2020

Como praticar a Lectio Divina

Apesar das frustrações causadas pelos eventos cancelados e pelas rotinas rompidas, este tempo de Coronavírus também nos trouxe muitas oportunidades, que não costumamos ter na vida corrida do dia a dia. Uma delas é a Lectio Divina.
Literalmente, "Lectio Divina" significa leitura divina. Este é o nome dado à leitura orante das Sagradas Escrituras. É uma maneira de rezar e de adquirir intimidade com a Bíblia, uma forma de tornar presentes os acontecimentos bíblicos em nossa vida. 
A Lectio Divina está, tradicionalmente, disposta em 4 passos. São eles: lectio (leitura), meditatio (meditação), oratio (oração), e contemplatio (contemplação).
Aprenda cada um desses passos neste vídeo do Padre Paulo Ricardo:

Que possamos abraçar esta riqueza para nossa vida, para que inspirados pelas palavras da Sagrada Escritura, nossa vida se assemelhe mais e mais à do Verbo Encarnado, Nosso Senhor Jesus Cristo.

quarta-feira, 18 de março de 2020

A Couraça de São Patrício

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Cristo que me protege hoje contra o veneno, contra o fogo, contra morrer afogado, contra ser ferido, para que assim venha a mim abundante consolo.
Cristo comigo,
Cristo à minha frente,
Cristo atrás de mim,
Cristo em mim,
Cristo abaixo de mim,
Cristo sobre mim,
Cristo à minha direita,
Cristo à minha esquerda,
Cristo quando me deito,
Cristo quando me sento,
Cristo quando me levanto,
Cristo no coração de todo homem que pensa em mim,
Cristo na boca de quem fale de mim,
Cristo em todo olho que me vê,
Cristo em todo ouvido que me ouve.
Hoje me levanto com poderosa força e invoco à Santíssima Trindade com trinitária fé professando a unidade do Criador e da criatura. Amém.